segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Para aquelas perguntas tortas
A minha paciência, a minha compreensão e eu incompreendida
A minha pressa e a vontade de um começo já no meio
A saudade das minhas pessoas que de lá de Minas sempre pensam em mim
A vontade de correr e chegar no primeiro passo, correr e sentir o vento entre as mãos
A solidão que por nada não veio, me trás um crescimento de sentimento e uma voz
A voz que grito e o corpo espanta as minhas duvidas com as melodias que o destino me deixou
O sorrio quebrado e remendado com pedaços de silencio em tardes de novembro
Agora sim, um vento de maio passou por mim, agora que dele me lembrei e assim...
As frases repetidas e cortadas pelo meio
Me maltratam com fagulhas em um copo de gim
Amargo doce, de lamentos que não cabem mais
Para aquelas perguntas tortas o meu amor, esse que sinto aqui enquanto vivo e depois de mim!

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