sexta-feira, 28 de novembro de 2008

dia cheio
elo vagamente perdido
nódoa no céu

o melhor disco
para meu melhor pensamento

domingo, 23 de novembro de 2008


Se ame, assim existirá certeza
O céu é azul, como mais um olhar ao léu
Como um sol de papel
Como o dia que ainda não veio

www.myspace.com/robertacampos2008




sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A minha maneira, vou empurrando pra la
Um sobro e pó
Nuvem e gosto de Jiló
Sílabas...e tudo se separa
Junto nos teus dias e distante do que é
Assim comigo, assim sem migo e dois em um só

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Hoje descobri, que tudo tem por sim
Ser assim por tudo e no céu o fim
E que vivo mais até, toda prosa por mim
Não contente viro a casa e desperto assim

Hoje nasceu do breu o que chamo de eu
Ninguém atende e ao leu eu descanso
Sinto a dor do calado, de amargo é doce
Fruto de um pensamento, tormento, sentimento

fim.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Nunca duvide do meu amor
Ele é sempre bem maior do que parece
Mais forte e puro

Tem calor e é doce como açúcar mascavo
É seco e molhado
Gentil e tão claro, que faz fechar os olhos

Meu amor é infinito, mas descrevo ate a curva
Fica aqui, bem dentro do meu pulsante
Quando eu levantar a mão é porque amo ainda mais

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Para aquelas perguntas tortas
A minha paciência, a minha compreensão e eu incompreendida
A minha pressa e a vontade de um começo já no meio
A saudade das minhas pessoas que de lá de Minas sempre pensam em mim
A vontade de correr e chegar no primeiro passo, correr e sentir o vento entre as mãos
A solidão que por nada não veio, me trás um crescimento de sentimento e uma voz
A voz que grito e o corpo espanta as minhas duvidas com as melodias que o destino me deixou
O sorrio quebrado e remendado com pedaços de silencio em tardes de novembro
Agora sim, um vento de maio passou por mim, agora que dele me lembrei e assim...
As frases repetidas e cortadas pelo meio
Me maltratam com fagulhas em um copo de gim
Amargo doce, de lamentos que não cabem mais
Para aquelas perguntas tortas o meu amor, esse que sinto aqui enquanto vivo e depois de mim!